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leitor confunde jornalista Carlos Lacerda com lacerda de rio real e causa uma enorme confusão
Na manhã de hoje (11) um leitor do News ao ler uma matéria provocou uma enorme confusão. Nerivaldo ferreira falava do jornalista Carlos lacerda que era um feróz crítico do governo Getúlio Vargas. o leitor pensou se tratar de lacerda e imediatamente ligou para o mesmo dizendo: Lacerda estão falando aqui no news que você critica o governo carroça.
Lacerda por sua vez procurou imediatamente o cineasta do sertão e editor chefe do news, nervozo querendo esclarecer a situação. Nerivaldo então explicou, porém segundo soube foi um clima terrível na câmara de vereadores. Será que o leitor leu a matéria ou somente enchergou o nome Lacerda? Se lacerda tivesse o coração fraco teria morrido com uma notícia dessas.
O sistema é bruto e estamos sempre correndo riscos, já imaginou se lacerda fosse um homem valente e chegasse logo descendo a ripa no cineasta? Seria um Deus nos acuda, ripa descendo, golpes de kung fu subindo, vereadores pulando, mesa se quebrando e a rádio transmitindo uma grande confuzão tudo só porque alguém confundiu Lacerda de rio real com o jornalista Carlos Lacerda.
Quem foi carlos lacerda?
Carlos Lacerda morreu em 21 de maio de 1977, aos 63 anos, numa série de mortes misteriosas e altamente suspeitas, que num curto espaço de tempo, também levou Juscelino e Jango. Por acaso, os três signatários da Frente Ampla.
Era poliglota.
O sistema é bruto e estamos sempre correndo riscos, já imaginou se lacerda fosse um homem valente e chegasse logo descendo a ripa no cineasta? Seria um Deus nos acuda, ripa descendo, golpes de kung fu subindo, vereadores pulando, mesa se quebrando e a rádio transmitindo uma grande confuzão tudo só porque alguém confundiu Lacerda de rio real com o jornalista Carlos Lacerda.
Quem foi carlos lacerda?
Carlos Frederico Werneck de Lacerda (Vassouras, 30 de abril de 1914 – Rio de Janeiro; 22 de maio de 1977) foi um jornalista, escritor e político brasileiro. Foi membro da União Democrática Nacional (UDN), deputado federal (1947–55) e governador do estado da Guanabara (1960–65). Fundador em 1949 e proprietário do jornal Tribuna da Imprensa.
Filho do político, tribuno e escritor Mauricio Paiva de Lacerda (1888–1959) e de Olga Caminhoá Werneck (1892–1979), era neto paterno do Ministro Sebastião Eurico Gonçalves de Lacerda. Pela família materna, bisneto do botânico Joaquim Monteiro Caminhoá e descendente direto da Baronesa e do Barão do Ribeirão. Seus pais eram primos, descendentes em linhas afastadas de Francisco Rodrigues Alves, nascido nos Açores, o primeiro Sesmeiro da cidade de Vassouras.
Comunista na juventude, rompeu com o movimento em 1939, por considerar que tal doutrina "levaria a uma ditadura, pior do que as outras, porque muito mais organizada, e, portanto, muito mais difícil de derrubar". Orador e escritor brilhante, se consagrou como um dos maiores porta-vozes das ideologias direitistas no país.
Um dos mais ferozes críticos do segundo governo de Getúlio Vargas, Lacerda foi vítima de atentado em 5 de agosto de 1954, no qual morreu o Major da Aeronáutica Rubens Florentino Vaz, membro de um grupo de jovens oficiais que se dispuseram a protegê-lo das agressões e ameaças sofridas. Ainda na madrugada do dia 5, Lacerda suspeitou da ligação do Palácio do Catete com o crime, publicando inúmeras denúncias em seu jornal, Tribuna da Imprensa. Com a instalação, a mando de Vargas, de um IPM (Inquérito Policial Militar), conhecido como República do Galeão, e a comprovação do envolvimento de membros da Guarda Pessoal do Presidente, Lacerda intensificou seus ataques, exigindo a renúncia do presidente Getúlio Vargas.Com a conclusão do IPM, instaurado pelo Brigadeiro Nero Moura, Ministro da Aeronáutica, o presidente do Inquérito, indicado pelo Ministro, Coronel João Adil de Oliveira, informou, em audiência com o presidente Vargas, que havia a existência de indícios sólidos sobre a participação de membros da Guarda no atentado. Ao ouvir isso, Getúlio diz: "Acho que estou sobre um mar de lama", comprovando-se as denúncias de Carlos Lacerda.
Dezenove dias depois, dia 24 de agosto, Getúlio suicidou-se.
Opôs-se também ao governo de Juscelino Kubitschek, atacando, entre outras coisas, a construção de Brasília.
Em 1961, fez um discurso atacando, pela televisão, o Presidente Jânio Quadros, antigo aliado, que culminou com a renúncia deste em 25 de agosto.
Como governador da Guanabara construiu túneis em direção à Zona Sul do Rio de Janeiro; a estação de tratamento hídrico do Guandú; boa parte do Aterro do Flamengo e inúmeros estabelecimentos de ensino, ao mesmo tempo em que retirava a população pobre de favelas na Zona Sul, atendendo aos interesses imobiliários, financiadores de suas campanhas políticas, e enviando os expulsos áreas remotas. Essa política resultou no surgimento da Cidade de Deus em Jacarepaguá e o aumento da população na Rocinha (zona sul).
Foi acusado pelo escândalo dos mendigos assassinados e jogados no Rio da Guarda, mas demitiu o Secretário de Segurança e nunca nada foi provado. A então deputada Sandra Cavalcanti, Secretária de Educação, reduziu o número de horas de permanência dos alunos na rede pública de ensino fundamental de quatro para três anos, na tentativa de solucionar o problema de falta de vagas no sistema educacional do estado.
Politicamente sempre foi grande adversário de Getúlio Vargas, do PTB, e do comunismo.
Foi um dos líderes civis da Revolução de 1964, porém se voltou contra ela em 1966, com a prorrogação do mandato do presidente Castelo Branco, pois tencionava se lançar candidato aPresidente da República. Passou a dirigir a Frente Ampla, movimento de resistência ao golpe, juntamente com João Goulart e Juscelino Kubitschek. Foi cassado em 1968 pelo regime militar.
Fundou a editora Nova Fronteira em 1965, que publicou importantes autores nacionais e estrangeiros, inclusive o dicionário Aurélio de 1975 até 2004. Escreveu numerosos livros, entre eles "O Caminho da Liberdade" (57), "O Poder das Idéias" (63), "Brasil entre a Verdade e a Mentira" (65, "Paixão e Ciúme" (66), "Crítica e Autocrítica" (66), "A Casa do meu avô; pensamento, palavras e obras" (77), "Depoimento" (78) e "Discursos Parlamentares" (82), estes dois últimos editados após a sua morte.
Filho do político, tribuno e escritor Mauricio Paiva de Lacerda (1888–1959) e de Olga Caminhoá Werneck (1892–1979), era neto paterno do Ministro Sebastião Eurico Gonçalves de Lacerda. Pela família materna, bisneto do botânico Joaquim Monteiro Caminhoá e descendente direto da Baronesa e do Barão do Ribeirão. Seus pais eram primos, descendentes em linhas afastadas de Francisco Rodrigues Alves, nascido nos Açores, o primeiro Sesmeiro da cidade de Vassouras.
Comunista na juventude, rompeu com o movimento em 1939, por considerar que tal doutrina "levaria a uma ditadura, pior do que as outras, porque muito mais organizada, e, portanto, muito mais difícil de derrubar". Orador e escritor brilhante, se consagrou como um dos maiores porta-vozes das ideologias direitistas no país.
Um dos mais ferozes críticos do segundo governo de Getúlio Vargas, Lacerda foi vítima de atentado em 5 de agosto de 1954, no qual morreu o Major da Aeronáutica Rubens Florentino Vaz, membro de um grupo de jovens oficiais que se dispuseram a protegê-lo das agressões e ameaças sofridas. Ainda na madrugada do dia 5, Lacerda suspeitou da ligação do Palácio do Catete com o crime, publicando inúmeras denúncias em seu jornal, Tribuna da Imprensa. Com a instalação, a mando de Vargas, de um IPM (Inquérito Policial Militar), conhecido como República do Galeão, e a comprovação do envolvimento de membros da Guarda Pessoal do Presidente, Lacerda intensificou seus ataques, exigindo a renúncia do presidente Getúlio Vargas.Com a conclusão do IPM, instaurado pelo Brigadeiro Nero Moura, Ministro da Aeronáutica, o presidente do Inquérito, indicado pelo Ministro, Coronel João Adil de Oliveira, informou, em audiência com o presidente Vargas, que havia a existência de indícios sólidos sobre a participação de membros da Guarda no atentado. Ao ouvir isso, Getúlio diz: "Acho que estou sobre um mar de lama", comprovando-se as denúncias de Carlos Lacerda.
Dezenove dias depois, dia 24 de agosto, Getúlio suicidou-se.
Opôs-se também ao governo de Juscelino Kubitschek, atacando, entre outras coisas, a construção de Brasília.
Em 1961, fez um discurso atacando, pela televisão, o Presidente Jânio Quadros, antigo aliado, que culminou com a renúncia deste em 25 de agosto.
Como governador da Guanabara construiu túneis em direção à Zona Sul do Rio de Janeiro; a estação de tratamento hídrico do Guandú; boa parte do Aterro do Flamengo e inúmeros estabelecimentos de ensino, ao mesmo tempo em que retirava a população pobre de favelas na Zona Sul, atendendo aos interesses imobiliários, financiadores de suas campanhas políticas, e enviando os expulsos áreas remotas. Essa política resultou no surgimento da Cidade de Deus em Jacarepaguá e o aumento da população na Rocinha (zona sul).
Foi acusado pelo escândalo dos mendigos assassinados e jogados no Rio da Guarda, mas demitiu o Secretário de Segurança e nunca nada foi provado. A então deputada Sandra Cavalcanti, Secretária de Educação, reduziu o número de horas de permanência dos alunos na rede pública de ensino fundamental de quatro para três anos, na tentativa de solucionar o problema de falta de vagas no sistema educacional do estado.
Politicamente sempre foi grande adversário de Getúlio Vargas, do PTB, e do comunismo.
Foi um dos líderes civis da Revolução de 1964, porém se voltou contra ela em 1966, com a prorrogação do mandato do presidente Castelo Branco, pois tencionava se lançar candidato aPresidente da República. Passou a dirigir a Frente Ampla, movimento de resistência ao golpe, juntamente com João Goulart e Juscelino Kubitschek. Foi cassado em 1968 pelo regime militar.
Fundou a editora Nova Fronteira em 1965, que publicou importantes autores nacionais e estrangeiros, inclusive o dicionário Aurélio de 1975 até 2004. Escreveu numerosos livros, entre eles "O Caminho da Liberdade" (57), "O Poder das Idéias" (63), "Brasil entre a Verdade e a Mentira" (65, "Paixão e Ciúme" (66), "Crítica e Autocrítica" (66), "A Casa do meu avô; pensamento, palavras e obras" (77), "Depoimento" (78) e "Discursos Parlamentares" (82), estes dois últimos editados após a sua morte.
Carlos Lacerda morreu em 21 de maio de 1977, aos 63 anos, numa série de mortes misteriosas e altamente suspeitas, que num curto espaço de tempo, também levou Juscelino e Jango. Por acaso, os três signatários da Frente Ampla.
Era poliglota.
Representações na cultura
Carlos Lacerda já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Marcos Palmeira no filme "JK - Bela Noite Para Voar" (2005) e José de Abreu na minissérie "JK" (2006).
Carlos Lacerda já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Marcos Palmeira no filme "JK - Bela Noite Para Voar" (2005) e José de Abreu na minissérie "JK" (2006).
Edinaldo Nascimento
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