Aspra, associação de policiais militares, decide paralisar atividades
por Rodrigo Aguiar
Após assembleia realizada nesta terça-feira (31), a Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra) anunciou o início de uma greve de parte do efetivo dos policiais. O diretor jurídico da associação, Fábio Brito, rebateu os argumentos do comando da instituição – de que o grupo não teria legitimidade para representar a categoria – e garantiu a paralisação das atividades. “Quem não representa são as outras instituições. A Aspra é a única associação que deu origem a essa manifestação”, afirmou. O deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) esteve no local e foi vaiado, mas minimizou o acontecimento. “A Aspra tem razão em estar irritada. A GAP [Gratificação de Atividade Policial] 5, por exemplo, foi instituída há 14 anos e nunca foi paga. Mas eu fui vaiado apenas pelos diretores da associação, que politizaram o grupo”, relatou. O parlamentar também destacou que a greve foi decretada pela Aspra, mas que não era possível prever o comportamento da corporação. “Uma associação decretou greve. Resta saber se os policiais irão aderir”, disse. Em toda a Bahia, há um contingente de 31.869 policiais. Na capital, esse número é de 10.712. Um grupo de PMs se dirige ao Centro Administrativo da Bahia (CAB) para protestar, apesar de o governador Jaques Wagner não estar na cidade. O petista faz parte da comitiva que acompanha a presidente Dilma Rousseff em sua viagem a Cuba.
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