A reunião com os garis de RIO REAL por pouco não termina em
briga.
Era para ser uma palestra voltada a informação sobre
segurança do trabalho, uso de equipamentos onde a técnica do trabalho, JANAINA,
explicaria sobre a importância do uso de equipamentos no exercício de suas
funções.
Os garis de RIO REAL, lutam pelo direito que eles têm; a INSALUBRIDADE, que até então, não recebem do município.
A primeira dama, MARIA DO SOCORRO, secretários municipais, e
muitos funcionários estavam no local.
A insatisfação era notória. Os funcionários questionavam a
técnica, que não conseguia falar direito.
O microfone era passado para primeira dama, que com seu jeito
forte de ser, encontrava resistência dos garis, que não se intimidavam com a
cara não muito boa da primeira dama, que pisava pra lá e pra cá pedindo
paciência e o que era impossível fazer... “silêncio”!
Até a secretária de saúde, EMANUELE ARAÚJO, tentou com seu jeito
light de ser, falar o que nem a técnica, nem a primeira dama conseguia
convencer.
Os garis estavam irreversíveis.O procurador do município
de RIO REAL, RAUL DE ROSALVO, tentou com todo seu carisma amenizar a situação, mas não teve sucesso.
Vigilantes cobravam adicional noturno.
A primeira dama falou que tem pessoas que não sabe nem assinar o
nome e tem na ficha de inscrição tudo preenchido corretamente e até assinado, um crime, segundo ela.
Ela informou ainda que os vigilantes que deram entrada no adicional
noturno receberam.
O povo demonstrava sua insatisfação.O que era para ser
uma reunião tranquila, começava um momento de tensão, até a primeira dama tomar
a decisão de marcar a reunião para outro dia.
E a reunião terminou antes de começar direito, aí começou o
tumulto.
Quando o povo viu que nossa equipe de reportagem estava lá,
sem retoque sem maquiagem, começou a indignação.
O repórter NERIVALDO FERREIRA, com o gravador na mão, não
sabia quem estava entrevistando.
Apontava em direção à boca de um, chegava outra pessoa e
puxava a mão dele com o gravador para falar, o outro fazia o mesmo.
E assim ficou o repórter no meio do povo, sem saber quem
estava entrevistando.
E assim foi a reunião com os garis que terminou antes de
começar direito.
O mais engraçado aconteceu ainda no meio do tumulto quando a
reunião terminou.
As pessoas no meio da multidão gritavam cheias de emoção: “QUEREMOS A GATA AMARRADA”.
Por. NERIVALDO FERREIRA
SEM RETOQUE SEM MAQUIAGEM
DRT 7116 MT/BA
Um comentário:
Comentário
Pois é Nerivaldo insatisfação é o nome do sentimento que tomou conta dos garis e para sua informação acabou o tempo da falta de esclarecimento onde uma bonita conversa convencia a grande multidão. Hoje vivemos a era da informação e por menos esclarecimentos que tenha uma pessoa, esse mínimo já é o suficiente para que ela entenda onde moram seus direitos. Não se admite mais convencimentos vil e o povo aprendeu gritar. Se um "grande" gritava o pequeno acocava, agora o grande grita e o pequeno faz eco por ser consciente que grito por grito o dele soará mais alto.
Imagine você recebendo nas narinas aquele terrível mal cheiro que é um convite para doenças e não ter os seus direitos atendidos? Pode chamar Lula que eles vão gritar e exigir. afinal o nome já diz: DIREITO. Se é direito deles quem jamais poderá calar essas vozes? Resta-nos de uma vez por todas entender que o direito é a chave do poder!
Edinaldo Nascimento
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